Imaculada conservou Fourier

 

Imaculada conservou Fourier a  inocência batismal, fugindo de tudo que a pudesse macular. Sendo inevitável tratar com pessoas de outro sexo, sempre se havia com  a maior prudência. Era inimigo declarado de toda palavra menos honesta e de modinhas livres. Como vigário, envidou todos os esforços para extirpar na paróquia o que pudesse  ofender a boa moral.

                                          A Vida de Fourier era a prática de penitência ininterrupta.  Freqüentes vezes entremeava dias de  completo jejum. Tinha por indumentária, um hábito de fazenda áspera e grossa. O leito era uma tábua e, livros, substituíam o travesseiro. Não satisfeito com essas mortificações, sujeitava o corpo a rudes penitências, até correr sangue. 

                                          Como prenúncio da morte, Deus mandou-lhe uma febre violenta.  Sentindo a última hora aproximar-se, recebeu os Santos Sacramentos com uma devoção que a todos edificou.  Ora beijava ternamente o crucifixo, ora com os olhos, procurava a imagem de Maria Santíssima, enquanto os lábios formulavam a piedosa prece: “Maria, mostrai que sois minha mãe. Como Mãe minha, sempre vos invoquei, não rejeiteis agora o vosso filho adotivo.”.  

                                          A última satisfação que teve, foi poder celebrar ainda a  festa da Imaculada Conceição. No dia seguinte, aos 09 de dezembro de 1640, sua alma deixou esta terra, para entrar no reino do Pai celeste. Às 11 horas da noite, o  santo servo de Deus,  fez o sinal da cruz por três vezes e, os seus olhos, fecharam-se para sempre.  Fourier foi canonizado em 1897 pelo Papa Leão XIII.